A doença celíaca (DC) consiste num distúrbio sistêmico de mecanismo imunológico, que afeta o intestino delgado de indivíduos que apresentam uma suscetibilidade genética, na qual a interação de certos fatores ambientais produz um efeito alterado da resposta imunológica.
Como manifestação clínica acontece a perda de peso, desnutrição, distensão abdominal, diarreia e esteatorreia. Entretanto, a DC pode ser assintomática ou podem ocorrer manifestações sistêmicas como anemia, osteoporose, alterações do sistema neurológico e neoplasias.
No estudo de Rodrigues M, et al. (2018), 93,8% dos indivíduos relataram sofrer de sintomas característicos da DC (principalmente diarreia) por quase 2 anos antes de serem diagnosticados. Testes sorológicos, biópsia duodenal e o alívio dos sintomas citados pós adesão a uma dieta isenta de glúten permitem a confirmação do diagnóstico de DC.
A criança e o adolescente celíacos podem ter o crescimento e o desenvolvimento físico e mental comprometidos, já que os micronutrientes são indispensáveis ao crescimento físico, ao desenvolvimento sexual e neuromotor, e à integridade e funcionamento do sistema imunológico (PEDRAZA DF, et al., 2013).
Quanto a adesão a dieta, Alzaben AS, et al. (2015) revelou que nem mesmo a presença de sintomas gastrointestinais estimula o celíaco para aderir ao tratamento dietético, o que dificulta ainda mais a adesão. Por outro lado, estudo indica que quanto mais precoce ocorrer o diagnóstico, maior é a chance dos indivíduos aderirem à dieta (SCHILLING KW, et al., 2018)
As maiores dificuldades em geral estão relacionadas ao convívio social, afinal de contas as crianças estão sujeitas a se relacionar com outras crianças que possuem alimentação sem restrição. Além disso, há a deficiência de informação; o alto custo, visto que muitos alimentos sem glúten podem ter um maior preço; e não deixando de lado a restrição da alimentação em si.
Portanto, é interessante que ocorra um aconselhamento por meio da equipe profissional que esteja lidando com a criança. Acresce ainda a importância de ações educativas em escola. Entende-se que a participação dos pais pode exercer influência positiva sobre a adesão e sucesso do tratamento
Referências:
ALZABEN AS, et al. Assessing nutritional quality and adherence to the gluten-free diet in children and adolescents with celiac disease. Canadian Journal of Dietetic Practice and Research, 2015; 76(2): 56- 63
PEDRAZZA DF, et al. Crescimento e deficiências de micronutrientes: perfil das crianças assistidas no núcleo de creches do governo da Paraíba, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 2013; 18(11): 3379-3390.
SCHILLING KW, et al. Perception of following gluten-free diet and adherence to treatment in pediatric patients with celiac disease. Rev Chil Pediatr., 2018; 89(2): 216-223.
RODRIGUES M, et al. Rate and determinants of non-adherence to a gluten-free diet and nutritional status assessment in children and adolescentes with celiac disease in a tertiary Brazilian referral center: a cross-sectional and retrospective study. BMC Gastroenterology, 2018; 18:15
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