Desde 2016, no Chile, os produtos processados e ultraprocessados disponíveis nas prateleiras dos supermercados passaram a exibir alertas na forma de um octógono preto na parte da frente das embalagens que sinalizam quantidades excessivas de nutrientes prejudiciais para a saúde, como sódio, açúcar e gordura.
Seis meses após a incorporação dos selos, o Ministério da Saúde realizou uma avaliação junto à população e constatou uma ampla aceitação das novas normas. De acordo com o levantamento, à época, 92,4% dos entrevistados afirmaram ser favoráveis às advertências, enquanto 91,3% se mostraram favoráveis à proibição da venda de produtos "alto em" em escolas.
Ainda, 74,5% se mostraram favoráveis às restrições de publicidade de produtos não saudáveis voltada a crianças e adolescentes.
Do total de entrevistados, 43,8% afirmaram que prestavam atenção aos selos na hora da compra. Dentre essas, 91,3% disseram que o selo influencia parcialmente ou totalmente a escolha do produto.
Considerada uma das legislações mais severas com relação a rotulagem nutricional, o Chile ganha em saúde para os consumidores.
A ideia é a orientação nutricional no entanto a escolha do produto é de responsabilidade do consumidor.
Referência:
IDEC. Chilenos mudam hábitos alimentares após inclusão de alerta nos rótulos. Disponível em: https://idec.org.br/noticia/chilenos-mudam-habitos-alimentares-apos-inclusao-de-alertas-nos-rotulos. Acesso em: 14 out. 2022.
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