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Oque é Emagrecimento?
O emagrecimento pode ser explicado como um processo metabólico que ocorre no corpo dos indivíduos, sendo caracterizado pela perda gradual de massa gorda (MG) e perda mínima de massa livre de gordura (MLG).
Emagrecer é diferente de perder peso
A maioria das pessoas caracterizam o emagrecimento somente como perda de peso,
acreditando fortemente no peso da balança e consequentemente desconsiderando outros fatores importantes e decisivos.
Nosso corpo é constituído por líquidos, ossos, músculos e tecidos que armazenam a gordura por exemplo, portanto, quando subimos na balança, temos um valor do nosso peso total, constituído de todas as estruturas citadas anteriormente. Por este motivo quando perdemos peso de forma inadequada, perdemos uma percentagem de músculos, líquidos que são importantes e também gordura, mas de uma forma agressiva e prejudicial, por isso não devemos classificar a perda de peso como emagrecimento.
A conduta nutricional no emagrecimento tem como base, proporcionar um déficit calórico adequado e saudável que levará a redução de peso na distribuição ideal, por mais que nesse processo também perdemos líquidos e músculos, além da gordura, estes dois são reduzidos na quantidade adequada.
De acordo com a Organização mundial da saúde (OMS), a redução adequada de peso por semana, estaria entre 0,5Kg a 1,5Kg, contudo, em um mês um indivíduo pode emagrecer até 6Kg. A associação brasileira para o estudo da obesidade e da síndrome metabólica (Abeso) orienta uma redução de 500 – 1000Kcal no VET, para proporcionar a redução de até 6Kg mensais para indivíduos que estão em sobrepeso ou obesidade.
Em indivíduos saudáveis que buscam o emagrecimento com o intuito de alcançarem um perfil estético e uma condição corporal desejada, a abordagem nutricional será diferente e individualizada, portanto, cada profissional terá uma maneira de trabalhar, mas todos eles terão como base, diretrizes da OMS e outras de cunho científico.
Emagrecimento não precisa ser necessariamente difícil
A elaboração do plano alimentar para emagrecimento leva em consideração os costumes
culinários, o paladar, o tempo para se alimentar e os gostos do cliente ou paciente. Esses fatores são importantes para garantir que a dieta seja aceitável e prazerosa, descartando mitos e radicalismos alimentares que são vistos fora consultório.
Quanto ao macro nutriente polêmico, conhecido como carboidrato, a literatura nos assegura sobre a utilização do nutriente independente da conduta, portanto, o carboidrato é um importante nutriente para auxiliar no emagrecimento, assim como os lipídeos e as proteínas.
Oque comer para emagrecer
Carboidratos complexos como milho, arroz integral, pão integral, aveia, granola e frutas
menos adocicadas com menos polpa, este contém um alto índice de fibras e são recomendados, deve-se evitar carboidratos simples como massas, farinha branca, pães, bolos, frutas adocicadas e com muita polpa.
Proteínas são de extrema importância, pois irão garantir a sustentação de massa magra, acelerar o metabolismo e promover, gliconeogênese e lipólise. O grande fator influenciador das proteínas, está no fato do corpo não utilizar como substrato energético, proporcionando um ambiente favorável para o metabolismo produzir energia através da gordura armazenada nos tecidos. O consumo de carnes magras, frango, peixe, cereais, leite e derivados são consideradas boas fontes proteicas.
Lipídeos, ao contrário do que muitos pensam, também são utilizados no processo de redução de peso. As gorduras são classificadas em saturadas, insaturadas e trans, mas a mais indicada no emagrecimento são as saturadas e insaturadas, dentre elas as boas fontes são: Azeite, abacate, castanhas, coco e óleos de grãos.
A distribuição adequada dos macro nutrientes de acordo com a associação brasileira para o estudo da obesidade e da síndrome metabólica (Abeso) é:
Carboidratos: 55 a 60% do VET
Proteínas: 15 a 20% do VET
Lipídeos: 20 a 30% do VET
Referências:
AZEVEDO, Mirela; SILVIA, Flávia; et al., Revisão sistemática de dietas de emagrecimento: papel dos componentes dietéticos. Porto Alegre - RS, p. 1 - 14, Junho, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/rkpFTjXYdMrNFMz3q7W8FTf/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 02/05/2022.
CERCATO, Cintia, Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. São Paulo - SP, 4ª edição, p. 07-180, 2016. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/Diretrizes-Download-Diretrizes-Brasileiras-de-Obesidade-2016.pdf. Acesso em: 02/05/2022.
LIMA, Lena; BARROSO, José; et al., Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica obesidade, Cadernos de Atenção Básica, nº 38. Brasília - DF, 1ª edição, p. 15 - 211, 2014. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_doenca_cronica_obesidade_cab38.pdf. Acesso em: 02/05/2022.
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