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Fome ou vontade de comer?



Autora: Raysa Vido - graduanda em nutrição pelo Centro Universitário Unigran Capital.


A alimentação nos traz além dos benefícios nutricionais, lembranças, culturas, religiões, prazeres correlacionados direta ou indiretamente com determinadas situações e/ou ambientes.


O ato de comer nos remete de modo geral algo muito bom, além de necessário, contudo a questão é: você come por fome ou simplesmente por vontade de comer?


Veja, comer para suprir suas necessidades fisiológicas, nutricionais e energéticas é distinto de comer por que está com vontade de comer, nesse caso, a maioria das vezes é uma guloseima, uma “bomba calórica”. Ninguém sente vontade de comer uma vasilha de salada, por exemplo! Ah, mais um chocolate, um salgadinho, um lanche, um milkshake, vai bem né!?


Todo mundo gosta de uma “gordice”, você comer consciente e de maneira controlada está ok! Mais atenção, o alimento está poderosamente conectado com as emoções. A pessoa come o que gosta, o que sua cultura prescreve, mas também existe marcante influência das emoções.


Para muitas pessoas, o simples fato de pensar em um prato favorito evoca associações que combinam imagens, emoções, sentidos e memória numa mistura onde é quase impossível separar os diferentes componentes. Muitas pessoas que tentam mudar seus hábitos alimentares, mas pensando apenas na mudança em bases racionais, caem numa armadilha, pois a alimentação tem significados que vão bem além da mera função nutritiva; ela pode, por exemplo, representar um "prazer imediato" e, portanto, servir para aliviar e compensar sentimentos tidos por negativos, como tristeza, angústia, ansiedade e medo.


Frequentemente percebermos o uso de determinados alimentos (sobretudo doces) com a finalidade de mitigar conflitos existenciais que a pessoa considera insolúveis. Desta forma, o alimento pode ser um condutor de afeto, mas torna-se problema quando está substituindo confrontos, rejeições etc. 


Se alimente de maneira consciente, sem extrapolar, mais também não há necessidade de não consumir determinado alimento. Equilíbrio é o segredo!

 

Referência

Kaufman, Arthur. Alimento e emoção. ComCiência no. 145 Campinas fev. 2013. Disponível em: http://comciencia.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-76542013000100012&lng=pt&tlng=pt

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