Aleitamento materno é um ato que além de promover a nutrição do bebê permite uma interação profunda entre mãe e bebê.
A prática do aleitamento materno envolve vários fatores, tais como, fisiológicos, ambientais e emocionais e pode ser cercados por crendices populares, por isso os profissionais devem estar atentos as dificuldades e inseguranças que a mãe pode apresentar bem como respeitar o contexto sócio/cultura e familiar de cada mulher e promover ações de promoção do aleitamento materno.
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde enfatizam que a forma mais eficaz e segura da criança atingir o crescimento e desenvolvimento ideal é mantê-la até o 6º mês de vida após o nascimento no aleitamento materno exclusivo (AME) e complementando até os 2 anos de idade (BRASIL, 2015; WELFORT E LAMOUNIER, 2017).
Quando esgotadas as possibilidades de relactação do AM e diante da impossibilidade da impossibilidade financeira, deve-se orientar a utilização de formulas infantil que possa satisfazer as necessidades fisiológicas e nutricionais do bebê.
Famílias de baixa renda, impossibilitadas de fazer uso de formulas infantil devem ser orientadas quanto ao uso adequado e seguro do leite de vaca não modificado, fluído ou em pó.
Na infância, a boa nutrição é indispensável para o crescimento e desenvolvimento adequados. É neste período que devem ser introduzidos os bons hábitos alimentares que permanecerão na adolescência e na vida adulta, pois a prevenção de algumas doenças degenerativas do adulto podem começar na infância. Profissionais da saúde podem avaliar o processo de desenvolvimento através da avaliação antropométrica, conferindo se o peso e estatura estão compatíveis aos valores de referencia adotado pelo Ministério da Saúde e pela capacidade da criança em realizar funções de acordo com seu crescimento.
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