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Foto do escritorNUTRIÇÃO UNIGRAN CAPITAL

A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Autor: Gabriel Luis Gajardo dos Santos, acadêmico de nutrição do Centro Universitário Unigran Capital.



No mês de abril, dedicado à conscientização sobre o autismo, é essencial compreendermos a complexidade do Transtorno do Espectro Autista (TEA), um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por características como desenvolvimento atípico, dificuldades na comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos. Desde os primeiros meses de vida, é possível identificar sinais de alerta, sendo o diagnóstico geralmente estabelecido entre os 2 e 3 anos de idade. No contexto alimentar, um dos desafios enfrentados por muitas crianças com TEA é a seletividade alimentar, que pode afetar significativamente sua nutrição e saúde.


A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) representa um desafio significativo para os pais e cuidadores, bem como para os profissionais de saúde. O desinteresse por alimentos e a preferência por determinadas texturas e sabores são características comuns nesse grupo, muitas vezes atribuídas a disfunções sensoriais e inaptidões motoras orais.


É crucial compreender que as preferências alimentares dessas crianças são influenciadas por diversos fatores, incluindo características sensoriais como sabor, formato, temperatura e coloração dos alimentos. Além disso, fatores externos como a embalagem e a aparência do prato também desempenham um papel importante na aceitação dos alimentos.


Para lidar com essa questão, é essencial adotar uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas, incluindo nutricionistas. A introdução de alimentos minimamente processados e a utilização de terapias específicas podem ajudar a ampliar o repertório alimentar dessas crianças, melhorando sua qualidade de vida e prevenindo complicações relacionadas à nutrição e saúde geral.

 


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