CAMPUZANO, Klinsman Narciso 1 ; LIMA, Faenea Moura de 1 ; BISOL, Geovany Rafael 1 ; MASSULO, Andreia de Oliveira 1 ; CINTRA, Patrícia 1 ; CUSTÓDIO, Jeniffer Michelline de Oliveira 1 ; SILVA, Lucas de Melo da 1 .
Resumo:
Introdução. O ritmo circadiano é regulado pelo relógio biológico mestre localizado no núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Entretanto, existem os relógios biológicos que se projetam para vários tecidos periféricos como, pâncreas, fígado, musculo esquelético e tecido adiposo e, assim, as respostas metabólicas a ingestão de alimentos são diferentes conforme o horário da refeição. Objetivos. Analisar as alterações fisiológicas, bioquímicas e da composição corporal, que ocorrem por causa da quantidade de macronutrientes ingeridos em diferentes horários. Métodos. Os critérios de inclusão dos artigos publicados para esta revisão foram de caráter experimental em língua inglesa, no período entre 2007 e 2022. Os estudos selecionados foram os que mostraram resultados de exames laboratoriais tais como, insulina, glicemia em jejum, Homa-ir e mudança do peso ou composição corporal. Resultados. Foram trabalhos experimentais correlacionando dados bioquímicos com alteração de peso ou composição corporal, sendo observado que uma maior ingestão energética no período diurno e restrição calórica no noturno, promovem uma vantagem na perda de peso em comparação com um comportamento oposto. Outras observações o atraso na ingestão da primeira refeição do dia resulta em aumento dos níveis de colesterol, LDL, ácidos graxos na corrente sanguínea e a diminuição da sensibilidade a insulina. Considerações finais. Essas evidências sugerem que um maior consumo de calorias no período noturno pode aumentar os riscos para obesidade e doenças metabólicas, devido às sinalizações energéticas e hormonais desalinhadas com os relógios biológicos.
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